A História da Guitarra Elétrica

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A História da Guitarra Elétrica

A guitarra elétrica é um instrumento icônico, usado por bandas de rock, blues e outros estilos musicais.


Mas quem inventou uma guitarra elétrica? A resposta para essa pergunta não é simples, já que a invenção da guitarra elétrica é resultado de muitas pequenas criações ao longo dos anos.


Neste artigo, vamos contar a história da evolução da guitarra elétrica, desde suas primeiras versões até os modelos modernos que conhecemos hoje.


Em 1890, o oficial da marinha dos Estados Unidos, George Breed, registrou a patente de um projeto para um violão elétrico.


Sua invenção se baseia em fazer as cordas vibrarem perto de um campo magnético, que era, de certa forma, o trisavô dos captadores que temos hoje.


Apesar de inovador, o design de Breed era muito pesado e produzia um som muito diferente do que as diretrizes de guitarra.


Em 1923, LIoyd Loar, músico, luthier e engenheiro de som, concebeu um protótipo de uma guitarra-harpa elétrica, considerada por muitos como a primeira guitarra elétrica da história.


Como resultado do sucesso artístico, sustentou diversas vezes pelos Estados Unidos e pela Europa, e trabalhou para a Gibson durante muitos anos, tanto produzindo instrumentos quanto divulgando a empresa em seus trabalhos como músico.


O protótipo atualmente faz parte da coleção de Skip Maggiora, dono da rede de lojas Skip's Music.


Na época da criação, porém, a Gibson não estava interessada nessa linha de instrumentos, então o projeto de Lloyd acabou sendo recusado.


Em 1928, a Vega foi uma das primeiras marcas a lançar um modelo de banjo elétrico, e Stromberg–Voisinet lançou no mercado o violão elétrico.


Adolph Rickenbacker era um engenheiro elétrico suíço que tinha uma loja em Los Angeles junto ao músico George Beauchamp.


No início da década de 30, Beauchamp andava decepcionado com a indústria dos instrumentos musicais, que tinha se recusado a lançar guitarras elétricas.


Então, a dupla Rickenbacker e Beauchamp criou a Ro–Pat–In Corporation, empresa que lançou a primeira guitarra elétrica moderna, de som amplificável e comercialmente viável, em 1931.


Diferente dos modelos anteriores, o instrumento de Rickenbacker e Beauchamp foi construído com um corpo oco de madeira e um captador magnético, e permitia que o som fosse amplificado.


A guitarra era mais leve e mais fácil de tocar do que as versões anteriores.


Ela também permite que o músico seja ouvido em grandes espaços sem a necessidade de amplificação externa, o que foi uma grande revolução para a música.


Nos anos 40 e 50, a guitarra elétrica ganhou popularidade com o que iniciou o rock and roll. Instrumentistas como Chuck Berry, Buddy Holly e Elvis Presley ajudaram a popularizar o instrumento.


Durante esse período, celebraram muitas marcas novas de guitarra, como a Fender e a Gibson, que se tornaram os maiores fabricantes do mundo.


Em 1936 — Gibson e sua primeira guitarra elétrica embora a Gibson tenha rejeitado o protótipo de Lloyd Loar em 1923, a empresa viu a necessidade de criar sua própria guitarra elétrica no final dos anos 30.


O motivo foi o sucesso da Rickenbacker, que conseguiu criar uma guitarra elétrica comercialmente viável.


Assim, a Gibson contratou o engenheiro Ted McCarty, que trabalhou arduamente para criar um modelo de guitarra elétrica que superasse a concorrência.


Em 1936, a empresa lançou a Gibson ES-150, que se tornou um instantâneo de sucesso.


O modelo era uma guitarra oca, com um captador e um pré-amplificador integrados.


Tinha um som quente e cheio, e rapidamente se tornou o instrumento preferido de músicos como Charlie Christian e Freddie Green.


1949 — Leo Fender e a revolução da guitarra elétrica Leo Fender foi um eletricista que trabalhava consertando rádios e equipamentos eletrônicos em sua loja, a Fender Radio Service.


Ele era um músico amador, e tocava guitarra em uma banda local.


Certo dia, Leo decidiu que queria criar sua própria guitarra elétrica, uma que fosse fácil de tocar, resistente e capaz de produzir um som poderoso e limpo.


Assim, em 1949, ele lançou a Fender Esquire, a primeira guitarra elétrica com corpo sólido da história.


O logotipo da Esquire evoluiu para a Fender Telecaster, que se tornou um ícone da música americana. Mas Leo não parou por aí.


Em 1954, lançou a Fender Stratocaster, que se tornaria a guitarra elétrica mais famosa de todos os tempos.


A Stratocaster tinha um design revolucionário, com um corpo em forma de "V", três captadores e um sistema de tremolo que permitia ao músico fazer vibratos e bends.


O som da Stratocaster era limpo, brilhante e poderoso, e rapidamente se tornou um favorito de músicos como Jimi Hendrix, Eric Clapton e David Gilmour.


Conclusão 


A história da guitarra elétrica é longa e complexa, e envolve muitos nomes e empresas.


Mas se há uma coisa que podemos aprender com ela é que a inovação é um processo contínuo, que envolve muitas tentativas e erros, e que muitas vezes as grandes ideias surgem da colaboração entre pessoas e áreas diferentes.


Hoje em dia, a guitarra elétrica é um dos instrumentos mais populares do mundo, e continua evoluindo a cada dia.


Novos materiais, tecnologias e técnicas de fabricação estão sempre surgindo, e músicos de todas as partes do mundo estão explorando novas possibilidades sonoras com o instrumento.


Quem sabe qual será a próxima grande revolução na história da guitarra elétrica? Só o tempo dirá.


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